quinta-feira, março 15, 2012

Azeite e Vinho



Ao lermos a parábola do bom Samaritano um dos mais conhecidos ensinos de Jesus muitos pensamentos nos sobem a cabeça. O ambiente que cerca Jesus naquele momento é um ambiente hostil, a pergunta do escriba (advogado) não é um desejo de conhecer a vontade de Deus, mas sim uma armadilha para pegar Jesus em alguma palavra condenável. Acredito que o desejo do escriba seria mostrar que deve haver alguém a quem o amor não se aplica.
A parábola conta a respeito de um homem que caminhando por uma estrada que ligava Jerusalém a Jericó foi atacado. Neste ataque, suas economias foram roubadas, seu corpo foi ferido por agreções que o deixaram caído meio morto.
Os dois homens que passam na sequencia são ligados à religião, mas optam por não fazer nada. Já ouvi muitas justificativas e teorias do porque eles escolheram não ajudar, o foco da mensagem é eles não ajudaram. Eram homens ligados a liturgia do templo e sua relação com Deus se resumia a isto, sua fé se resumia ao momento de culto ela não era levada ao cotidiano, nem aplicada às situações que os cercava no dia a dia. Satisfeitos com a adoração que prestaram e certos de que Deus havia recebido, decidiram simplesmente passar de largo não se envolver são homens que valorizam apenas “a vida espiritual” (confesso certa ironia aqui). Adoradores, apenas adoradores, mas jamais verdadeiros adoradores. Praticantes de uma fé sem obras, incapaz ou sem nenhuma pretensão de curar o ferido ou levantar o caído.
Na sequencia surge o mocinho da história, um samaritano alvo de discriminação da maioria dos ouvintes de Jesus naquele momento. Este não era ligado à religião, mas tinha consigo azeite e vinho parou e aplicou nas feridas do homem que estava caído a beira do caminho, valorizando o que Deus valoriza a vida humana. Como precisamos hoje de pessoas com azeite e vinho na mochila. Ter esses elementos significa ter o necessário para atender e socorrer os que atacados pelo diabo, feridos pelos perigos da vida estão caídos meio mortos. Gente que precisa renovar a vida e retomar a caminhada.
Muitos seminários e encontros tratam de métodos e formatos para igreja, discutem filosofias de fé que estão apenas para satisfazer os anseios intelectuais de alguns. Eu quero ter azeite e vinho em minha mochila, acredito em uma igreja que atende o homem em suas necessidades de uma forma abrangente e total sacrificando seu tempo, seus talentos e seu dinheiro como fez o bom samaritano.
No ambiente da fé viva somos atendidos, restaurados e preparados para retomar a estrada levando conosco azeite e vinho para atender aqueles que estão caídos como nós um dia já estivemos.
Se você esta caído e ferido pela vida queremos aplicar azeite e vinho para cura-lo e restaura-lo, se você já esta bem vamos nos abastecer de azeite e vinho para curar os caídos que encontrarmos.






Um comentário:

  1. Oi... eu só quero colocar aqui um comentário para que arrumem o item na página A IGREJA do site... que diz:

    Igreja = Ekklesia
    Usado no grego secular para uma reunião de cidadãos, na septuaginta, para a congregação de Israel. O NT usa a palavra no sentido antigo em Atos 19:32,39,42 e no sentido mais recente em Atos 7:38 e em Hebreus 2:12. O uso dominante no NT é descrever uma reunião de cristãos da s seguintes formas:
    1 – Todo conjunto de cristãos;
    2 – Uma Igreja local constituída por uma companhia de cristãos que se reúnem para louvar, compartilhar e ensinar;
    3 – Igreja em um distrito.
    Outras expressões relacionadas são: “CASA ESPIRITUAL, RAÇA ESCOLHIDA E POVO DE DEUS”.

    Obs: Na terceira linha onde está escrito ATOS 19:32,39,42 ... É porque o capítulo 19 de ATOS DOS APÓSTOLOS vai até o versículo 41; que diz: E, TENDO DITO ISTO, DESPEDIU O AJUNTAMENTO.
    Abraço... Que o nosso Criador Eterno os abençoe!

    ResponderExcluir